Objectivo: Não entrar para o Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (DSM-IV-TR)

domingo, abril 23, 2006

Barradas no CASINO


STOP!!
"Não se pode entrar no CASINO com fato de treino!"
Hummm, que bom ouvir estas palavras!
Nem mesmo para ver a porra do cartaz dos espectáculos?!
Para a próxima vamos com a mesma vestimenta, trocamos somente as calças para ver a diferença.
Se mesmo assim não for possível...
Vamos novamente de Fato de Treino, mas com notas e cartões gold na mão!
Olha kisto...

domingo, abril 16, 2006

Problemas técnicos


Estava uma tarde genial
Estivemos indecisas entre dar um passeio com bike ou a pé...
A indecisão foi solucionada
Íamos a pé
Mas...
Algo aconteceu!
Como é possivel o destino mudar drasticamente?
Como?
Fechaste a porta
Tinhas as chaves na mão, mas...
As outras estavam dentro de casa e... na fechadura!
Que grande Merda!
Descemos até à garagem
Remexemos nas ferramentas
Lá subimos com a maleta dos utensilios
Clips, canivetes, pinças e outras coisas mais
Sem efeito!
Até a chapa da fechadura retiramos mas... nada!
As chaves continuavam na mesma posição!
Os porteiros foram ajudar
Experimentou-se a bela da radiografia
Umas facas pelo meio e mais qualquer coisa
Os vizinhos do lado chegaram....buuuu aquela casa cheira mesmo mal!
Até nestas situações o corte e costura funciona!
Tem de ser!
Lá olharam mas também não conseguiram fazer muito mais
"Precisa de uma faca?Qualquer coisa digam!com licença!" (porta fechou-se)
Nós continuavamos de cú pro ar!
Hummm que bom!
Nem com uns belos murros e empurrões o material "deu de si"
Sempre igual!
Enfim...
Após claro desgaste físico e psicologico...
Restou-nos as páginas amarelas
Propriamente empresas que abrissem portas e outras coisas mais
Telefonema feito
Em +- 20 minutos apareceu um homem
Carrinha suspeita (sem logotipo ou letras empresa)
Mas a bela da t-shirt do senhor continha os contactos e afins
Um pouco mais credivel?!
Segurava uma mala que certamente continha todo o tipo de acessorios para estas situações
"Deixe lá que não vai dormir fora de casa. Isto vai dar"
Ainda esteve ali uns valentes 15 minutos e experimentou muito instrumento
Mas os "mestres" que fizeram derrubar as chaves foram mesmo 2 estranhissimos objectos
Um deles parecia uma ferramenta para arranjar as unhas
O outro era qualquer coisa
Alegria!Alegria!
A chave caiu
Colocamos a outra na fechadura e abrimos a porta!
Oh ye!
"Vou lá abaixo buscar o vosso recibo"
Hummm ui ui!
Sabiamos que a media estaria nos 60 - 70 euros
Desgraça!
80 euros + 21% Iva ficou nos belos 96.80 aereos!
Fonixxxxxxxxxxxxxxxxx
Até doeu!!
Querias fazer melhor uso ao dinheiro não era?
Deixa lá que o Casino está quase a abrir e ainda te sai o Jakpot!

domingo, abril 09, 2006

Homem psicologicamente perturbado


É verdade
Isto é o REAL
O gueto na perspectiva horizontal
De quem se perde nas ruas e vive só
Perseguindo o mundo, entrelaçado num nó
Começando pelo início
Ora bem...
Eramos três raparigas
Saimos do café naquela Avenida perto da 5 de outubro...Conde de Valbom
Eram +- 02h15 da manhã
Estavamos a decidir se íamos para casa ou comemorar o Diploma para o Bairro e conhecer o Loft
O cansaço já era algum e adiamos a comemoração para outro dia
Resolvemos então ir a pé até ao Areeiro (sim pk era o dia anti-carros!)
O Nuno e a Rita queriam dar-nos boleia, mas rejeitamos
É que queriamos MESMO ir a pé
Estava uma noite óptima
Queriamos navegar pelas ruas de Lisboa
Cortar na casaca de alguns
Estarmos entretidas na conversa enquanto apreciavamos as bonitas ruas silenciosas
No entanto, este inicio de caminhada que prometia ser calmo e proveitoso, quase que se tornou naqueles filmes M/16 anos pela carga de adrenalina disparada pelo medo, stress, nervos, ansiedade que os filmes de Terror despoletam.
Tinhamos virado naquela esquina
Estavamos na Av. República
Caminhavamos rumo à perpendicular
Aquela que passa ao lado da Praça de Touros, Campo Pequeno (Av. João XXI)
Vimos um Homem parado (ainda na Av. República)
Olhava fixo para o chão
Parecia absorvido, alienado, perdido, transtornado
1/2 Caminho andado para começar a fantasiar (= lidar com a situação)
"Humm... este homem não deve ser muito normal, às tantas ainda vem atrás de nós..."(S.)
Malditas premonições
Veio mesmo
Sensação que tinhamos quebrado a alienação do Homem
Do género "quebra mesinhas/feitiços"
O homem parecia um robot
Era forte (Gordo!)
Mas mantinha a passada
Cabrão!
FDP!
Resolvemos atravessar a Avenida, na tentativa de vermos se continuava na nossa "guarda"
Ah pois é!
Estava mesmo!
Ficou retido num semáforo!
Boa!
Mas conseguiu recuperar os metros que o tinham distanciado
FDP! A Sério!
(a M. Já estava com telemóvel na mão, para alguma emergencia)
"Meninas... se Ele começar a correr ou tentar atacar-nos, corremos sem parar, vamos dar o nosso maximo!" (S.)
Já estavamos a cortar para a perpendicular (Av. João XXI)
"E se agora corressemos bastante e nos escondessemos atrás daquela carrinha branca?Para ver a reacção dele" (S.)
Mas continuamos a andar
Subimos toda aquele Rua
Fonix!Estava estafada!Mesmo cansada!Esta falta de exercicio fisico!grrr...
Começamos a preocupar-nos a serio!!
Fez-se sinal para um taxi, mas este enfiou-se pelos túneis
Continuamos...
"Estou a ficar stressada com o que dizes!" (M.)
O cabrão continuava (gordo mas cheio da pica!)
"Pah já mandavamos sms ao Nuno a dizer para parar com brincadeira, já nos meteu medo suficiente (J.)"
"Mais à frente há uma padaria que está aberta a estas horas, há sempre gente por ali" (M.)
Yes!
Um magote de gente!
Ficamos na fila, naquela espécie de escudo humano (ajudem-nos!)
Então não é que o cabrão desatou a correr, porque perdeu o campo de visão e já não sabia onde nos encontrar
Quando nos viu, acalmou e começou a andar
Passou atrás de uma carrinha branca, mas não conseguiamos ver para onde tinha ido
"Então agora vai ficar atrás da carrinha?" (M.)
"Epá cabrão, FDP, vou espreitar, é melhor enfrentar estes FDP" (S.)
Mas o bacano já estava no outro lado da rua e caminhava em direcção a uns bancos
"Será que se vai sentar?Para ficar nossa espera?" (M & J.)
Vá lá...continuou e umas ruas abaixo, tornou a ficar na posição inicial
Absorvido, alienado, perdido, transtornado
Saimos da fila e descemos um pouco a rua
Ele de um lado, nós do outro
Fingiamos ver a moda duma loja
Sempre atentas ao FDP
Uns bons minutos depois ele "acorda" e volta a subir a rua que tinha descido, ou seja, traçando uma linha paralela (imaginaria), ele estava num lado da rua e nós do outro
"Tive a sensação que ele olhou para nós" (S.)
Continuou a subir a João XXI
Nós a controlarmos os movimentos
"Agora era giro irmos atrás dele" (S.)
Mas não fomos!
Quer dizer... só mais tarde e de carro!
Mas continuando...
O homem acabou por desaparecer, já se tinha afastado o suficiente
Continuamos o nosso percurso, sempre a olhar para trás, claro!
Estramos no carro
Trancamos as portas
Pusemos os cintos e arrancamos à busca do Homem...
Passamos pelas mesmas ruas e por outras mais...
Não o voltamos a ver
Quiza estaria a perseguir outras pessoas
Quem sabe?!
Por isso...
Não andar à noite, a pé, em Lisboa entre as 2h00 e as 3h00 da manhã!
p.s: depois deste acontecimento as nossas vidas vão mudar.Vocês sabem..
Vamos criar uma seita anti-criminalidade, MJS, Lda., com sede na Av. Republica.
Temos de começar a tratar do logótipo e da farda de intervenção para uma sociedade mais segura e justa!A limpeza das ruas vai começar a qualquer instante...
Nota: A J. relembrou-se de 2 aspectos que faltavam neste texto.
1º O pormenor do tom da minha voz (ligeiramente elevado) durante o percurso da dita situação. Pode-se dizer que até a pessoa mais surda poderia ouvir algo (algo, repito!)
2º Os olhares das pessoas da fila da Padaria, ou seja, desde que "estacionamos" na fila, até à situação normalizar e podermos circular até ao Arreiro +- descansadas, os nossos comentários, movimentos, recuos, avanços, espreitadelas estranhas... foram o suficiente para as pessoas pensarem que nós eramos as verdadeiras doidas da Avenida João XXI.
FINITO!