terça-feira, fevereiro 24, 2009
sábado, fevereiro 14, 2009
Orgãos que sentem.
Estive ali.
Deitada a olhar para o candeeiro e para o fio que lhe sucede.
Algo caía em mim.
Estava ali e não estava.
Distante.
No meu Mundo, nas minhas ideias, nos meus pensamentos.
De repente... começo a olhar, a voltar.
E dou por mim espantada.
O fio do candeeiro mexia-se.
Será isto possível?
Pisquei os olhos várias vezes.
Mas lá estava ele, a baloiçar, sem ninguém lhe tocar.
Como aqueles orgãos que sentem.
Feliz Dia de São Valentim!
domingo, fevereiro 08, 2009
Domingo
Domingo.
O vento sopra neste silêncio sombrio.
Palavras que não servem para nada, quando ditas em vão.
Nestes tempos em que todos andam de costas viradas, cheios de planos, rodas vivas, ofertas explosivas, olhos cheios de curvas e línguas, aproveitando cada instante até à exaustão, até ao limite, até ao ladrar do dia e da noite. Uivam como parasitas de um sonho magoado e rejeitado, agora deliciado com um(a) qualquer. Não interessa quem é, o que faz, desde que queira só desta vez, ou outra mais, assim aleatoriamente, sem compromissos, só quando for preciso, quando a fome e o desejo apertarem. E depois… e depois ousam em dizer que já ninguém tem sonhos, ninguém acredita, ninguém se dá verdadeiramente, autenticamente, honestamente, sinceramente…
Patetas que gozam com a vida, completamente inseguros, deixando fugir, por cobardia, o que a vida tem de melhor...
O vento sopra neste silêncio sombrio.
Palavras que não servem para nada, quando ditas em vão.
Nestes tempos em que todos andam de costas viradas, cheios de planos, rodas vivas, ofertas explosivas, olhos cheios de curvas e línguas, aproveitando cada instante até à exaustão, até ao limite, até ao ladrar do dia e da noite. Uivam como parasitas de um sonho magoado e rejeitado, agora deliciado com um(a) qualquer. Não interessa quem é, o que faz, desde que queira só desta vez, ou outra mais, assim aleatoriamente, sem compromissos, só quando for preciso, quando a fome e o desejo apertarem. E depois… e depois ousam em dizer que já ninguém tem sonhos, ninguém acredita, ninguém se dá verdadeiramente, autenticamente, honestamente, sinceramente…
Patetas que gozam com a vida, completamente inseguros, deixando fugir, por cobardia, o que a vida tem de melhor...