Objectivo: Não entrar para o Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (DSM-IV-TR)

quinta-feira, maio 29, 2008

Pummmmmmmmmm!!!!



Fouuuuuuudasseeeeeeeeeeeeee!!!
Mas o que foi isto?!
Ahhhhhhhhhhhhhhh o meu carroooooooooooooooo...
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
Foi uma sensação inexplicável.
Estava num estado alienado, completo.
Aqueles momentos em que conduzimos tão mecanicamente.
Tão automáticamente que nem sentimos que estamos ali.
O que estamos a fazer.
Que manobras executamos.
Foi assim.
Entrei bem.
Marcha atrás.
Tudo a sair como sempre.
Tudo normal.
O Sol a bater na cara.
Ar solâmbulo.
Calma.
Sossegada.
Serena.
Passífica.
E de repende, do nada, ouço um...
PUMMMMMMMMMMMMM!!
Estrondo que me fez acordar daquela anestesia mental..
Mas... o que foi isto?!
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhjh
Foudasseeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!
O meu carrinho!
O meu carinho novinho!!
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
Rebentei com ele!!!!
Travão de mão.
Porta escancarada.
Ver o estrago.
Foudasse!
"Esqueci-me completamente que o meu carro estava estacionado aqui atrás".
Com a carrinha nem dá para ver.
Ver bem, muito bem.
Analisar cada pormenor.
Mas...
Vá lá!
Tive sorte.
Podia ter sido pior.
Mas foudasse!
Todos os meses a pagá-lo dói!
Acontecer isto... corrói/esmaga!
Que dor avassaladora!
Doeu mesmo.
Aperto no peito.
Inevitável.
É coisa material, mas não deixo de sentir.
Ai, caraças!
Que sufoco, só de pensar.
Pronto, pronto.
Já passou.
Mas... ainda não.
Ainda não passou.
Amanhã, quem sabe!
Foudasse!

domingo, maio 18, 2008

Fábrica Braço de Prata - noite surreal...





Podia fingir e dizer que já conhecia.
Uma habitué, culta.
Mas não...
Não, não e não.
Realmente não.
Não conhecia, mas agora já conheço.
Uma parte.
A outra, a outra fica para depois.
Qualquer coisa de inexplicável, aquele espaço.
Surreal.
Como a música que nos leva para outras galáxias.
Nos fulmina e nos mostra o mísero ser que somos.
Pior, o pior.
Quando se volta à realidade.
Ao dia-a-dia.
À tamanha insatisfação e artificialidade que a rotina nos leva.
À solidão arrepiante, mesmo na presença de outros.
Esses outros que procuram o mesmo.
A inalcançável e esgotante felicidade.
Essa.
Com isto, com isto me deixo, despeço-me.
Não sou conhecedora, nem perita, nem culta.
Não catalogo, nem memorizo.
Apenas sinto um torbilhão de coisas que me fazem andar.
Agarrar e procurar aquilo que me faz sentir.
Seja isso, o que for...



Amostra sem valor

Eu sei que o meu desespero não interessa a ninguém.
Cada um tem o seu, pessoal e intransmissível:
com ele se entretém e se julga intangível.

Eu sei que a Humanidade é mais gente do que eu,
sei que o Mundo é maior do que o bairro onde habito,
que o respirar de um só, mesmo que seja o meu,
não pesa num total que tende para infinito.

Eu sei que as dimensões impiedosos da Vida
ignoram todo o homem, dissolvem-no, e, contudo,
nesta insignificância, gratuita e desvalida,
Universo sou eu, com nebulosas e tudo.

(António Gedeão)


terça-feira, maio 13, 2008

O dia-a-dia d' uma Passadeira




O dia-a-dia d'uma pasadeira podia virar título d'um livro, sem dúvida!
Estamos realmente a falar d'uma Passadeira para peões, exacto!
Essa mesma!
Aliás... essas que estão distribuídas pelo mundo fora...
Assim como no nosso Portugal!
Todos temos peripécias para contar...
Seja como peões, condutores ou simplesmente passageiros d'uma viatura qualquer.
Eis que resolvo escrever, o meu ponto de vista.
Neste caso, como condutora.


1. Peões com tendências suicidas
Estes são aqueles que saltam de arvoredos ou de trás dos carros para o meio da passadeira, assim num ápice!
Charam!
E continuam como se nada fosse, nem dão conta do perigo a que se sujeitaram.
E depois, depois só resta travar a fundo.
Credo!
"Mas este/a saiu mesmo de onde?".
Mesmo que se vá devagar, não há hipótese!

2. Peões teimosos
Inicialmente ia englobar estes peões nos com tendências suicidas. Só que existe, claramente, uma diferença! Enquanto os suicidas mandam-se para a passadeira porque nem chegam a pensam, agem... estes não!
Estes são aqueles que dizem para si mesmos "Agora calminha aí, ok? Ai vais parar vais! Estás a vir com velocidade não é? Vá, rodinhas baixas, falinha mansa. Passadeira tá? É para cumprir. Ou paras a bem, ou paras a mal".
Enquanto dizem/pensam nisto passam na passadeira com aquele ar radiante "Estás a ver? Paraste ou não paraste, seu palhaço! Tomaaaaaaaa!".
E caminham com ar vitorioso, completamente!

3. Peões gozões
Para mim estes são os piores!
Sem dúvida!Porque estes, estes...
Com estes dá vontade de sair do carro e espetar com uma marreta cabeça abaixo.
Já para não falar dos nomes que se vão chamando, enquanto estas personagens se passeiam...
Esta gentinha deve pensar qualquer coisa do género "Ai, ai. Lá estou eu a passar na passadeira e eles a pararem para eu passar. Estão com pressa? Azarito, eu passo à velocidade que quiser!Ai, ai, como sou importante, vou calma/o e serena/o, tenho todo o tempo do mundo, não me posso stressar isso é para quem anda a trabalhar. Eu não me gasto com isso, ai a minha pele! Ai, ai até parece que estou numa passerelle, vá olhem olhem. Ora bolas!!Já cheguei ao passeio! Mas já estou a ver outra passadeira ao longe que bom! Lá estarei eu outra vez a passar em camara lenta!Ai, ai, ai como é rica a vida do peão".

4. Peões aleijados/pertencentes à 3ª idade
Considero que estes peões são provavelmente aqueles por quem temos mais respeito, apesar de nos dificultarem a vida.
O tempo que estamos ali parados já podiamos estar metros à frente, ter passado aquele sinal, ganharmos tempo.
Esse tempo que está sempre a voar!
Mas continuo a achar que até não nos frustramos assim tanto porque, no fundo, sentimos que fomos solidários, ainda que por um minuto ou dois! E apesar de ser esse o nosso dever, parar na passadeira.
Conseguimos ser um pouco mais humanos na selvajaria que é a estrada/rua.

5. Peões breakdance
Estes não os apanho muito... porque será?
Ora aí está!
Porque simplesmente é raro passarem na passadeira.
Mas quando passam...
Grupos de mitrosos.
Estou à espera do dia em que se ponham a fazer breakdance em plena passadeira.
Yo, yo, yo shake it out!

6. Peões amigos
Por fim, existem peões amigos!
É verdade!
São aqueles que passam rápido, não querendo atrapalhar a vida de quem anda em contra-relógio.
Não esquecendo o seu direito e o dever de quem conduz.
Muitas vezes até dizem para seguirmos porque, quando há brechas sem carros, resolvem passar.
Sempre com cuidado e respeito!
Always Respect!


Anotações:
Continuo a achar piada as pessoas agradecerem com a mão quando um carro pára na passadeira e acho ainda mais engraçado quando alguns não o fazem e os condutores começam a barafustar.
Mas... o dever do condutor não é parar na passadeira?
Com ou sem agradecimento...
Dia-a-dia d'uma Passadeira...
E andamos nós a ensinar aos mais pequenos que se deve atravessar na passadeira.
Mas... para quê?
Mais tarde eles vão perceber que a passadeira teoricamente serve para umas coisas e praticamente serve para nada caso não olhemos 1500 vezes para cada lado, antes de nos aventurarmos a atravessar...

sábado, maio 10, 2008

Obstinada(mente)



Desistir é pior do que qualquer outra dor.
Cada um tem a sua, mas...
Apesar de corroer e esmagar, continua-se.
Persiste-se.
Fascinante ou aterrorizador?
É que por vezes a persistência mata o sentimento.
E aí, já não serve para nada!
Usa-se e abusa-se de forma desmedida mesmo que não seja bem assim.
É tão fácil brindar.
Mas difícil continuar no processo demente.
Continua-se a correr até alguma peça estoirar.
Sabe-se exactamente onde se está a actuar.
Mas por vezes o cansaço toma conta.
E aí, tudo se esvai.
Cai-se na permanente inquietação.
Na poça do obstinada(mente).


"Canto como sou. Senhor sabes quem sou?Canta!"

sexta-feira, maio 09, 2008

Stockmarket, DespoLazer & Feira Mix





Provavelmente o Post mais fora do contexto do Libertatuamente, mas ouvindo daqui e dali... anúncios e tal, dei por mim a constatar que... muita feira vai haver em Lisboa este fim-de-semana!

Conseguiram reunir 3 eventos para a mesma altura!
E agora?
Normalmente vou aos 3!
Ora mas se o ano tem 365 dias para quê esta concorrência avassaladora?!
Aiiiiii que nervos!!! Mas eles lá sabem o que fazem!
Sociedade Capital.
Toca a puxar da nota!

Stockmarkt


DespoLazer,


Mercado Mundo Mix ("Feira Mix")


E é nisto que, ao longe, ouço as palavras iniciais da música Poetas de Karaoke.
"Não ter já nada para dizer e continuar a escrever é um crime, porque não tem o direito de continuar a escrever se não tem nada para dizer" (Saramago).
E com isto me calo, desviando os dedos do teclado.
Faz de conta que este Post nunca existiu, puf!
Aqui vou eu!

quarta-feira, maio 07, 2008

Itálias!!




Mas que Déjà-vu...
Simplesmente já tinha escrito este post para aí, quê, com umas valentes 30 linhas contando alguns episódios passados nas Itálias.
Acontece que...
As palavras desapareceram assim, num ápice!
Nem houve tempo para voltar atrás, reparar o erro e recuperar o post!
Aiiiiiiiii que dor!
E eis que... com a minha persistência e teimosia, volto a repetir o mesmo.
Não o erro, o contador de histórias!

Ora pois bem, então tudo começou muito cedo, ainda no Aeroporto da Portela.
"A senhora acompanhe-me, temos de ver a sua mochila".
Palavras ditas com aquele ar de: Ah, ah! Vamos-te apanhar sua bombista!
Então que armas mortíferas carregava comigo?
Líquido para as lentes de contacto, creme para limpar a cara e garrafa de água. Estas embalagens tinham ml a mais, proibidíssimo levar na bagageira do avião.
Esqueci-me completamente!!!
- Estas 3 embalagens não podem ir
- Como assim?!Então o que faço com elas, onde as deixo?Podem guardá-las e depois venho buscar? A garrafa de água pode ir para o lixo mas as outras duas...
- Nós não podemos guardar nada, a solução é despachá-las no porão
- Somente as embalagens?Posso?Estranho...
- Não pode não. Tem de as colocar na mochila e depois despachá-la. Mas a que horas é o seu voo?
- 8h00 (nisto já eram umas 7h30, +-).
- Então nem pensar, não há tempo. Só se... enviar pelo correio.
- Por correio? Só se for para a minha residência porque para Bolonha é melhor não... ainda me vou embora antes do correio chegar
- Exacto, envia-as para casa para não ficar a perder, imagino que estes produtos sejam caros.
- Tem dinheiro consigo? Então vá rápido, venha comigo
E lá fomos.
Depois de introduzir a nota na máquina e escolher o envelope, eis que... esta não dava troco, um envelope por 10 euros parece-me carote!
Então o que tivemos que fazer? (os minutos iam avançando...)
Tirar mais envelopes até a máquina ter moedas suficientes para o troco. E assim foi. Que bonito ter a mala cheia de envelopes!
Ok. Escrevi a morada e lá coloquei o envelope no marco dos correios.
Passo novamente pelo detector de metais e...
- Tem de vir comigo outra vez, está algo mais na sua mochila!(o quê?!E os minutos avançavam...)
- Então não me disse que tinha cá outra embalagem?
Mesmo assim continuava com bom humor e a rir-me da situação. Isto não é normal!
- Pronto venha lá comigo enviar esta embalagem e deixe masé aí a mochila ok? (Isto foi quase como dizer.. ok. eu já percebi que você nem para bombista serve, deixe aí a porra da mochila porque eu tenho mais o que fazer do que andar aqui a brincar aos correios.ahahah).
E afinal os envelopes sempre serviram!
Mas entretanto... ouço o nome pelo aeroporto, ahhhhhhhhhhhh vou perder o avião!!
Toca a correr e o pessoal que se desvie!!!
Uf... finalmente no autocarro com os passageiros ali à seca, ui! Que olhares matadores!


Reflexão.
Ora... se isto começou assim certamente que mais coisas-do-género estariam por vir...
E assim foi.Por onde começar?Ora bem...
Bolonha.
Ia sendo atacada por um velhote. Disse umas palavras num tom medonho e só não me bateu com a bengala porque não chegou a tempo. Eu ainda pedi desculpa, mas não serviu de muito porque continuei a ouvi-lo rua fora… sempre a resmungar!Entretanto, e para melhorar a situação, surgiu outra pessoa a gritar pela janela. Tratava-se daquelas mulheres-típicas que estão sempre à janela fingindo apanhar a roupa, mas sempre com o objectivo de saberem a vida de todos... existem por todo o lado!
Mas então... o que fiz para merecer este "estrilho" todo?
Aqueles arbustos que servem de pseudo-muros? Pois bem, para não dar uma volta do "diabo" quis fazer corta-mato furando um desses arbustos. Até procurei com cuidado uma brecha para passar porque claramente passavam por ali várias pessoas....só que… fui apanhada, eu sei, eu sei, não há desculpa! Sou má prá natureza e harmonia ambiental pronto!
Confesso que por momentos pensei que o velhote viria atrás de mim e a senhora me mandasse algo pela cabeça abaixo porque resmungavam pra caraças! Cuidadinho com a raça Italiana! Chiça!
Ainda por estas bandas… praticamente no mesmo local, desta vez à noite. Uma mulher mandou-se para o meio da estrada e alçou a perna de uma forma… (aquela imagem foi qualquer coisa…) possivelmente pensava que éramos possíveis clientes, isto porque accionamos o pisca-pisca do carro, mas era para virarmos para a residência estudantil!Pode-se?

Veneza.
Fui agredida por um cão, aqui sim houve claramente agressão física! Ia a sair da loja maravilhosa de máscaras, com a compra feita, quando o cão “filho da lojista” simplesmente atacou o meu tennis, afincando os dentes.
Eu só me ria, assim como as restantes pessoas que passavam na rua e pararam para ver o espectáculo porque o cão era meia-leca e estava completamente passado, agarrado ao meu calçado! Tenho a sensação de que se tentasse sacudir o cão com o pé, ele continuava agarrado. Mas também sei que… caso este acontecimento tivesse ocorrido há um ano e picos atrás, antes de ter o meu próprio cão, ter-me-ia dado um enfarte devido ao meu ex-pavor com cães! Estou curada! Estou curada! Ahahaha.
E aqueles tugas? Passaram mesmo ao lado e mais ao longe disparam um “Ó Portuguesa do Cara***”! Mas afinal o que vem a ser isto, hein?!

Pádua.
Estava a passar ao lado do túmulo de Santo António, ia descontraída falando e rindo-me, talvez tenha dado uma gargalhada, aquela gargalhada que não devia porque… o senhor religioso que guardava e zelava pelo túmulo olhou para mim, com aqueles olhos esbugalhados e raivosos, completamente indignado dizendo/gritando: “Silenzio!!!!!!!!!!! Il Tumulo de Santo António!”. Eu fiquei, nem sei! Petrificada. Aquelas palavras foram como pedras, um punhal que me entrou pela espinha dorsal e me fez calar, não conseguindo esboçar sorriso algum, muito menos gargalhadas durante a restante visita à Basílica!
Quererá isto dizer que a postura sizuda, calada, introspectiva é sinónimo, por si só, de respeito, compaixão e humildade? Hummm… bastante irónico, mas ok! São as regras da casa! Eu cumpro-as e deixo as minhas questões para outra altura!
Seguindo em frente.

Florença.
Estranho. Não me lembro de nada bizarro.
Somente ter subido 400 escadas, até à cúpula, por caminhos sombrios.
De qualquer forma, pensava que a cidade era mais floral! Tipo em todos os cantos pessoas com bicicletas cheias de flores e com o jornal debaixo do braço. Onde terei tirado esta ideia, hmm?!

Aeroporto da Portela, chegada.
Só me consigo lembrar do último pormenor, este bastante devastador.
Foi como me senti, devastada.
Aliás, mais pequena que uma formiga, quiza um insecto, contemplando o que via.
Dois jovens em cadeira de rodas, também vinham de Bolonha, completamente autónomos. Foram buscar os carrinhos e tiravam a bagagem do tapete rolante para o chão. Um tirava, o outro colocava-a no carrinho. Mas não eram 2 ou 3 malas, eram muitas porque, ao que parece, eram desportistas e vinham carregados de material.
E é nisto que me lembro daquela senhora a fazer-se valer quando escolhia as jóias e a outra que levava os óculos mais caros e a mala mais fashion, sentindo-se a rainha do pedaço!
Mas isto, isto, não é nada!
Aquilo sim, aquilo é grandeza!

E assim parece que me despeço.
Sem outro assunto de momento...
Finito!

domingo, maio 04, 2008

Feliz Dia da Mãe!



Aqui nesta praia onde
Não há nenhum vestígio de impureza,
Aqui onde há somente
Ondas tombando ininterruptamente,
Puro espaço e lúcida unidade,
Aqui o tempo apaixonadamente
Encontra a própria liberdade.
(in Liberdade, Sophia de Mello Breyner)


Que hoje seja o dia em que todas as mães vejam os seus filhos com iguais oportunidades, livres.
Que estejam presentes para acompanhar essa Liberdade!
Deixemos disto:
http://www.youtube.com/watch?v=cdrCalO5BDs

Feliz dia da Mãe!

sábado, maio 03, 2008

Estes Dias...




Um estranho cansaço apoderou-se de mim.
Estes dias.
Ainda me sinto pregada na cama.
Podia ficar por lá, eternamente.
Mas.. ouço o despertador e o dia recomeça.
Rastejando, assim completei a semana.
Estilo máquina, robot, teletransporte.
Se calhar faz mal voar e pegar nas 24h de cada dia.
Porque nenhuma dessas horas tem o nome de trabalho.
Cá estou eu novamente a lançar os dados do dia-a-dia...
E entretanto, entretanto peguei na tinta.
E assim foi.
Pintei as palavras que sairam da mão, ou do pensamento.
Aqui.