Objectivo: Não entrar para o Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (DSM-IV-TR)

quinta-feira, julho 31, 2008

Só isto...


Só isto e nada mais.
Fechar os olhos e adormecer.
Aqui.
No meio deste campo.
Seara.
Mergulhar no chão e ficar por lá.
Tempo indefinido.
Permanente.
Até ao infinito.
Ao acordar.
Nada mais precisava.
O que tinha era suficiente.
Completamente.
Oferecendo aquele abraço.
Infinito.
Ao sabor do silêncio.
Ao som da aragem.
Completamente adormecida.
PRECISO DE FÉRIAS!

quinta-feira, julho 24, 2008

Eu e Tu não temos Cara


Imagina.
Não estás longe, nem perto.
Algo foge-te das mãos.
Neste tom.
Mais ou menos...

domingo, julho 20, 2008

Direita vs Esquerda




Acto I.
Num Mundo de Mudança.
Constante mudança.
Sem grandes preocupações.
Programações.
A longo prazo.
Devemos seguir pela...
Direita?
Esquerda?
Ou pela frente que se avisinha...
Na altura?
Mas então...
As Convicções
As Preocupações
As Visões
As Opiniões
As Prespectivas
As Ideias
Perante a vida.
Quanto valem?
Meia dúzia de tostões?
Voam com o vento?
Pós sem interesse aparente?
Migalhas perdidas.
Que alimentam a fome.
Em tempo de miséria?!
Porque realmente...
Realmente é nisto que nos vamos tornar.
Meros pós.
No meio de tantos outros.
Perdidos.
No Tempo.
Carcaças velhas que irão.
Acto II
Então...
Mais vale Escolher.
Ter a opinião.
A convicção.
A visão
A prespectiva
A ideia
A acção!
Perante a vida.
Fazer.
Concretizar.
Desde sempre.
E querer sempre.
Desejar sempre mais.
Mesmo que tendamos para o infinito...
Acto III.
É que às vezes fartamo-nos.
Quando alguém.
Constantemente.
Pretende o vazio.
O artificial.
Porque a essência de cada um.
Essa.
Para onde devemos olhar.
É bem melhor.
Do que todos os restos.
Que nos impingem.
Todos os dias!
Acto IV.
Porque.
Parece ser.
Cada vez.
Mais difícil.
Manter.
A mesma.
Convicção.
Preocupação.
Visão.
Opinião.
Prespectiva.
Ideia.
Perante e Durante a Vida!

sábado, julho 12, 2008

Profundamente Ser Humano



Interessante.
Torna-se interessante.
Vêr.
As limitações do Ser.
Que é o que não é.
Pretende Ser.
Fantoche de mil caras.
Fatiota da sociedade que ensinou a disfarçar tão bem...
Absurdo.
Podre.
Pior.
Quando não se vê.
Obsecado.
A vida limitou-o.
E ele?
O que tem a dizer?
Tão confortável.
Ridicularizar.
Não é?
O cantinho do gozo.
Das manobras macabras.
Egoístas.
Orgulhosas.
Egocêntricas.
O pedestal.
Dos sentimentos.
Mesquinhos.
Que depois.
Quando caiem .
Vertiginosamente (no chão).
Ninguém os segura!
Vou coleccionando.
Sem dúvida.
A vida.
Nos dias de hoje e nos dias de qualquer outro (tempo).
Não é qualquer um.
Que se dá ao trabalho.
(E nem estou a falar de mim!)
Não sou esse.
Ser.
Falta-me qualquer coisa.
Apesar de escavar, há muito (tempo).
Possivelmente.
Desde sempre.
Quem consegue?
Nesta hora.
De vida.
Abstrair-se do que se é.
0%.
Sem julgamentos.
Rebaixando.
Completamente.
As suas teorias.
E valer-se.
De nada!
Ai!
Que dói!
Mas...
Rapidamente.
Por algum motivo.
Deixa-se de acreditar.
Assim?!
Tão facilmente?!
Ok.
Já percebi.
Espeta mais um prego.
Eu aguento.
Ou serei eu?
A espetá-los, sozinha?
Profundamente Ser Humano!

terça-feira, julho 08, 2008

Braço de Ferro



Mulheres vs Homens.
Teorias de algibeira.
Igualdades desiguais.
Afinal o que queremos?
Mulheres.
Homens.
Diferentes.
Vamos arrancar os olhos e entrar em combate?
O que se pretende?
Os homens engravidam.
As mulheres vão para a guerra?
Exageros.
Sempre os exageros.
O facilitismo nesta caminhada.
Não sendo extremista.
Continuo indiganada.
Meninas dançando nos intervalos dos jogos dos homens.
Meninas ousadas nas apresentações de carros.
Meninas no apoio aos desportos motorizados.
E não só.
Basicamente.
Enquanto os meninos actuam, no papel principal.
A mulher está ali caladinha a fazer de bibelô.
Isto sim, já mudava!
Ou mesmo os velhotes nos jardins, a jogar.
Enquanto as mulheres ficam em casa a cozinhar.
Ou metros ao lado a cochichar a vida alheia...
Isto também, também mudava!
Fabrica diferença.
A negativa.
E depois.
Depois a mulher tem que se tornar numa espécie de Ave Rara.
Para sobreviver.
Se quiser.
Contrariar o sistema.
Que se encontra corrompido.
Já há bastante tempo...
Pelo Homem!

sábado, julho 05, 2008

O que fazer?



Incrivelmente arrasador.
O cansaço.
Aquele que nos deixa...
Como...
Uma marioneta.
Se alguém segurar ainda se mexe.
Senão, fica ali.
A um canto.
Sem (re) acção.
No final do dia.
Atira-se para o chão.
Os olhos já estão fechados, há muito (tempo).
Simplesmente adormece.
Até o despertador tocar.
Mas... apesar do cansaço.
Mesmo achando que o dia acabou.
Por alguma razão, aparentemente desconhecida...
Levanta-se e faz mais.
Mais qualquer coisa.
Impressionante.
Os limites ilimitados.
Só que...
Há um minuto.
Uma hora.
Um dia específico em que tudo cai!
E esse dia.
É o dia do descanso absoluto.
Não, não.
Não falo desse outro descanso.
O final.
Apenas o dia em que temos de parar.
O corpo não responde.
E a mente...
Bom a mente já há muito que não respira!


O que fazer?
Quando os sinais físicos e mentais dizem para parar
Mas...
Quer-se continuar?